O IBGE E OBICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIAUm retrato do Brasil e dos brasileiros em 200 anos

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Às vésperas da independência (1819), o Brasil tinha algo em torno de 3 milhões de habitantes no seu território: 69% correspondiam à população livre e 31% eram escravos. Aproximadamente a metade da população se concentrava no Nordeste, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

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Apesar dos conflitos em decorrência das disputas pela independência, o território do Brasil não foi afetado.

Na época, já era bem parecido com o atual.

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Entre a independência e meados do século XIX, a economia cafeeira se expandiu fragmentada pelo território, aumentando o intercâmbio regional. As estimativas variam, mas indicam que o Brasil contava com algo em torno de 1,7 milhão de escravos.

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O processo de independência e a implantação da monarquia (em 1822) não colocaram em causa a continuidade da escravidão no Brasil. Diante do interesse dos grupos de elite pode-se dizer que houve um “pacto pela escravidão”, inclusive havendo o aumento da entrada de escravos.

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A promulgação da Lei Imperial preservou as condições estabelecidas pelas Ordenações Filipinas sobre o reconhecimento do casamento e das relações familiares, mantendo a forte influência da Igreja Católica até o final do século XIX.

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Antônio José Gonçalves Chaves foi um importante político e estudioso. Em 1822 e em 1823, escreveu diversos estudos de base administrativa, estatística e geográfica.

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Nesse ano, de acordo com o demógrafo do IBGE, Giorgio Mortara, a população do Brasil foi estimada em 5.025.000 habitantes.

Mortara (1905-1967) foi um dos pioneiros do IBGE no campo da estatística e da demografia.

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A exuberância da natureza e a diversidade dos povos que habitavam o Brasil pouco antes da independência chamavam atenção dos visitantes estrangeiros, como os alemães Johann Baptist von Spix (zoólogo) e Carl Friedrich Philipp von Martius (botânico).

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Estima-se que no início do século 19, mais de 30% da população era composta por escravizados, distribuídos desigualmente pelas várias regiões, embora concentrados no nordeste e sudeste. Em geral, a razão de sexo pendia em favor dos homens (faixa etária entre os 15 e 35 anos).

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Estima-se que no início do século 19, mais 30% da população era composta por escravizados, distribuídos desigualmente pelas várias regiões, embora concentrados no nordeste e sudeste. Em geral, a razão de sexo pendia em favor dos homens (faixa etária entre os 15 e 35 anos).

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A colônia de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, foi fundada em 25 de julho de 1824. O governo imperial recrutou colonos e soldados em diversos estados germânicos, por meio de agenciamento.

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Estima-se que entre 1826 e 1830, 250.200 africanos foram desembarcados no Brasil: a segunda maior quantidade nos períodos considerados no gráfico.

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Machado e chamas

Documento escrito por José Bonifácio, Patrono da Independência, revela que alguns setores da sociedade brasileira já se preocupavam com a destruição das matas.

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O número de imigrantes vem crescendo ano a ano.

Confira no gráfico que entre 1824 e 1829 houve uma aceleração da imigração.

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Entre 1821 e 1830, a pauta de exportação do Brasil compreendia café, açúcar, cacau, fumo, algodão, borracha, couros e peles.

O açúcar é o campeão absoluto na quantidade exportada.

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Em 7 de novembro de 1831 foi implementada a lei que pretendia proibir a importação de mão de obra escravizada para o império brasileiro. Embora conhecida como “lei para inglês ver”, abriu caminho para importantes embates políticos e jurídicos, pressionando o governo imperial.

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A abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831, deu início ao chamado do Período Regencial, que se estendeu até o “golpe da maioridade” de D. Pedro II, em 1840. Desde 1831 até 1848 eclodiram inúmeras revoltas e, em vários desses movimentos, houve a participação da população escravizada.

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Charles Darwin visita o Brasil e descreve a floresta como 'luxuriante'.

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Desde meados dos anos 1820, tem início a circulação de cédulas como meio de transações comerciais e de pagamentos.

Essa é uma cédula de 1.000 réis, de 1835.

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Por iniciativa dos membros da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, foi fundado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Sua missão era promover, reunir, sistematizar e publicar documentos e estudos relacionados à História e à Geografia do Brasil.

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A navegação era o principal meio de transporte na primeira metade do século XIX.

Entre os anos de 1839 e 1840, 5.758 embarcações, entre nacionais e estrangeiras, passaram pelos portos brasileiros.

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Entre 1840 e 1930, houve expansão da cultura do café, do Rio de Janeiro ao Oeste do Estado de São Paulo.

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É fundada em Rochdale, Inglaterra, aquela que é tida como a primeira cooperativa, formada por 28 trabalhadores têxteis.

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Sob o comando do médico Roberto Jorge Haddock Lobo (1817-1869), foi realizado o quarto Recenseamento da População do Rio de Janeiro.

O resultado apontou que a Corte contava com 266.466 habitantes, sendo 155.864 livres e 110.602 escravos.

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Em meados do século, o café se torna o principal produto de exportação brasileira. Mais de 50% da produção era embarcada para os Estados Unidos da América.

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A Lei de Terras de 18 de setembro de 1850 impôs severas restrições à posse de terras pelo pequeno proprietário, favorecendo os latifúndios e a transição para o trabalho assalariado. O Estado subsidiou a entrada e utilização de mão-de-obra estrangeira, reduzindo os deslocamentos de mão-de-obra nativa.

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A lei Eusébio de Queirós determinou a abolição do tráfico atlântico de africanos. Quando a lei entrou em vigor, a população escravizada somava quase 1.500.000 de pessoas, conformando cerca de 25% da população total, distribuídos desigualmente por todo o território.

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Proibição do tráfico de escravos no Brasil – Lei 581 de 1950 Eusébio de Queiróz

Início das entradas de imigrantes estrangeiros europeus, que traziam consigo a cultura associativista.

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Em janeiro de 1852 foi determinado um Recenseamento Geral do Império. A decisão, entretanto, não foi bem recebida por parte da população, que ficou receosa de que as medidas pudessem servir a ações como o recrutamento forçado ou a escravização de pobres e forros (libertos).

Levantes eclodiram em diversas províncias, estendendo-se por cerca de quatro meses. O Censo de 1852 acabou não sendo realizado.

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É criada a Sociedade Estatística do Brasil. A entidade, de natureza privada, tinha como propósito levantar, organizar e divulgar a estatística geral do Império, incluindo informações populacionais, econômicas, administrativas, militares, judiciais, eleitorais, entre outras.

Sua criação constitui uma iniciativa pioneira de organização e institucionalização das estatísticas no país.

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Entre 1854 e 1872 (Segundo Reinado), a importação líquida de escravos correspondia a somente 16% do incremento da população livre. A população livre para o trabalho das lavouras mais que dobrou entre 1854 e 1887, principalmente em Minas Gerais e Nordeste (representavam 62% do crescimento da população livre nas três últimas décadas anteriores à Abolição).

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No contexto da Guerra contra o Paraguai (1864-1870), para aumentar a disponibilidade de homens em armas, se concedia liberdade aos escravos da “nação” (pertencentes ao Estado) que se incorporavam às tropas. Ainda durante a guerra houve a formação de “companhias negras”.

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As migrações para o trabalho nas lavouras de café foram menores do que seria demograficamente possível. Entretanto, o êxodo rural causado pelas secas do Nordeste atingiu centenas de milhares de pessoas.

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Na Corte, foram realizados Recenseamentos da População em 1838, 1849, 1856 e 1870. Este último promoveu a primeira classificação dos habitantes do Rio de Janeiro por profissões.

Publicados em 1871, os resultados do censo também traziam informações sobre idade, religião, nacionalidade e estado civil da população carioca, dividida conforme as suas paróquias.

Mais tarde, viu-se que as paróquias formavam a base da organização censitária.

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Os deslocamentos populacionais no país acompanharam a expansão da economia cafeeira.

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No século XIX, a expectativa de vida ao nascer ainda era muito baixa no Brasil, em função das difíceis condições socioeconômicas, sanitárias e de atendimento médico. Segundo diferentes fontes, de 1870 a 1900, o indicador se manteve entre 27 e 34 anos para a população total.

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Publicado o Atlas da Guerra do Paraguai, uma inédita coleção de mapas e ilustrações sobre a região e o território no qual se desenrolaram batalhas, movimentações, ações e operações militares desse grande conflito sul-americano. O Atlas foi organizado pelo 1º Tenente E. C. Jourdan.

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Após o cancelamento do Censo de 1852, levaria algum tempo até que novas providências fossem tomadas para a organização dos serviços estatísticos no Brasil. Destaca-se entre elas a criação, em 14 de janeiro de 1871, da Diretoria Geral de Estatística (DGE), repartição responsável pela realização de censos decenais no país, produção de mapas estatísticos de nascimentos, casamentos e óbitos, bem como da formulação de planos estatísticos para o Império e as suas províncias.

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Lei do Rio Branco (Ventre Livre).

Até a aprovação da lei, toda a criança nascida, filha de escrava, seguia o estatuto jurídico da mãe. A partir de então, os filhos de escravas passaram a integrar a categoria jurídica de “ingênuos”, ficando sob a tutela dos proprietários das mães.

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Por ocasião do 8º Congresso Internacional de Estatística, realizado na cidade russa de São Petersburgo, o Brasil enviou como representante o historiador e diplomata Francisco Adolfo de Varnhagen.

O relatório apresentado por Varnhagen ao Imperador D. Pedro II é considerado um documento do “maior interesse para os estudiosos da estatística no Brasil” e foi publicado na Revista Brasileira de Estatística, nª 26, em 1946.

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Sob o comando da Diretoria Geral de Estatística (DGE), foi realizado o primeiro Recenseamento Geral do Brasil, adotando-se como referência a data de 1º de agosto.

As paróquias formavam a base da organização censitária. As informações sobre os escravos eram anotadas em lista à parte. No que concerne à população livre, o censo também efetuou a contagem de habitações.

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O primeiro Censo realizado no Brasil em 1872 registrou 382.132 estrangeiros, sendo a população branca classificada segundo a origem: 125.876 portugueses, 40.056 alemães e 8.222 italianos, entre várias outras nacionalidades citadas.

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O primeiro recenseamento geral da população indicou que os efeitos do fim do tráfico atlântico já se faziam sentir, sobretudo na diminuição do percentual dos escravizados na população total (15%), ainda que a distribuição por sexo mantivesse grande variação entre as regiões.

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O primeiro recenseamento brasileiro indicou que a proporção de crianças de 6-10 anos de idade em relação às mulheres com 16-40 anos de idade era diferente entre os grupos populacionais. Para cada grupo de 100 mulheres brancas havia 57 crianças, mas este número correspondia a 50 crianças, entre negros e mulatos livres e 35 crianças entre os escravos.

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A partir da lista de famílias, o Censo de 1872 forneceu um retrato do país, tendo a condição civil da população como seu principal elemento classificatório: um país que se dividia em livres e escravos.

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Ouça o primeiro episódio do podcast Censos do Brasil, que vai falar sobre as curiosidades do primeiro censo demográfico brasileiro, incluindo o “zunido dos marimbondos” que impediu que a pesquisa fosse realizada antes.

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Em um contexto de alta mortalidade e condições de vida desumanas, a expectativa de vida dos escravos era significativamente mais baixa do que a da população total. Estima-se que os escravos vivessem até 10 anos menos do que a média nacional.

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Em 17 de junho de 1874 foi publicado o Decreto 5.663, celebrado pelo governo imperial com Joaquim Caetano Pinto Junior, para introduzir no Império (exceto na Província do Rio Grande do Sul) cem mil (100.000) imigrantes europeus. A lista de preferências cita alemães, austríacos, suíços, italianos do norte, franceses, dinamarqueses, belgas, bascos e suecos, mas não menciona portugueses e espanhóis.

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Entre o fim do século XIX até meados do século XX, o Brasil recebeu três grandes ondas de imigrantes internacionais.

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Em 1881, o Brasil registrou Taxa Bruta de Natalidade de 47 nascimentos para cada mil habitantes. A TBN depende da intensidade com que as mulheres têm filhos a cada idade e da distribuição etária das mulheres no período reprodutivo. A taxa manteve-se constante durante a década.

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Lei Saraiva-Cotegipe (Lei dos Sexagenários), de 28/09/1885

Determinava a libertação de escravizados com mais de 60 anos, regulamentando ainda que, à título de indenização pela sua alforria, seriam obrigados a prestar serviços aos ex-proprietários por mais três anos.

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Lei Áurea, lei nº 3.353 (13/05/1888), finalmente, extinguia a escravidão no Brasil, que havia vigorado por mais de três séculos. O processo que se arrastou por décadas, visando atender aos interesses da elite escravista, punha fim a escravidão, já condenada por várias nações.

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A abolição da escravidão marca uma nova etapa no trabalho assalariado, e abre espaço para novas formas produtivas e de organização dos trabalhadores, dentre as quais, o cooperativismo.

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A transição do regime monárquico para o republicano, com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, trouxe poucas mudanças para a população parda e preta, egressa da escravidão, que permaneceu à margem da sociedade que se constituiu no pós-abolição.

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A primeira iniciativa institucionalizada relacionada ao Cooperativismo: Fundação da Sociedade Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto.

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Após dois adiamentos, o governo Provisório de Deodoro da Fonseca (1889-1891) promoveu o segundo Recenseamento Geral do país, tendo como referência a data de 31 de dezembro.

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O número médio de filhos tidos pelas brasileiras que terminaram o período reprodutivo diminuiu ao longo do tempo. Mulheres nascidas em 1890 tiveram, em média, 7 filhos, até completarem 50 anos de idade.

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O segundo episódio do podcast Censos do Brasil contará os detalhes dos primeiros censos da República, realizados em 1890 e 1900. Ambos foram parecidos na execução da pesquisa e nas dificuldades que encontraram.

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Nascia Mario Augusto Teixeira de Freitas, em São Francisco do Conde, na Bahia. Pioneiro, pensador, organizador e incentivador do sistema estatístico nacional. Um dos criadores do IBGE e primeiro secretário-geral do Conselho Nacional de Estatística.

Assista ao vídeo com imagens de época do pioneiro do IBGE, Teixeira de Freitas

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O Decreto 181 de 1890 institui o Casamento Civil e condições para a separação de corpos, diminuindo o poder da Igreja Católica na normatização jurídica da população e provocando reações de clérigos, que temiam a desordem da vida social.

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A despeito das fortes limitações estruturais e orçamentárias da Diretoria-Geral de Estatística (DGE), foi realizado neste ano o terceiro recenseamento geral do país.

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O dinamismo da economia cafeeira gerou excedentes que diversificaram a indústria e suas atividades complementares – bancos e comércio, além da ferrovia. A consequência foi o inchaço de áreas urbanas, causado pelas migrações internas.

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Ao final do século XIX, o número médio de filhos nascidos vivos tidos pelas mulheres em idade reprodutiva (Taxa de Fecundidade Total) do Brasil era de aproximadamente 6,3 filhos, mantendo-se relativamente estável ao longo das primeiras décadas do século XX.

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A primeira legislação que tratou do tema cooperativista foi o Decreto Legislativo nº 979, de 6 de janeiro de 1903, conhecida como Lei dos Sindicatos Agrícolas.

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Na segunda onda, de 1904 a 1930, entraram outros 2,1 milhões de imigrantes. Nesta etapa, particularmente após a Primeira Guerra Mundial, observou-se notadamente a presença de portugueses, italianos e japoneses, mas, também, de poloneses, russos e romenos.

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Durante o Censo de 1900, a apuração dos dados referentes à capital federal foi cercada de problemas, gerando críticas e pedidos de impugnação dos resultados.

Diante disso, o Governo Federal optou por cancelar a pesquisa na cidade, estimando-se os dados com base no crescimento populacional verificado entre 1872 e 1890. Outro inquérito acabou sendo realizado exclusivamente no Distrito Federal (Rio de Janeiro) em 1906, com resultados divulgados no ano seguinte.

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O Barão do Rio Branco é eleito presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Autor de notáveis trabalhos históricos, deixou, também, “considerável documentação corográfica das regiões contestadas, contribuição preciosa para a geografia nacional”.

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José Luiz Sayão de Bulhões Carvalho é convidado a assumir a Diretoria-Geral de Estatística. Com vasta experiência em atividades estatísticas, Bulhões Carvalho comandou a repartição por dois períodos (1907-1919 e 1915-1931), recebendo em 1938, o título de “Fundador da Estatística Geral do Brasil”.

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Com o Decreto nº 1.637, de 5 de janeiro de 1907, são dados os primeiros passos para a criação efetiva de uma lei sobre as cooperativas. Esta lei seria consolidada, posteriormente, em 1932.

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Conforme determinava a Constituição de 1891, o quarto Recenseamento Geral do Brasil deveria ser realizado em 1910. Embora diversas providências jurídicas e financeiras tenham sido tomadas, a Diretoria-Geral de Estatística (DGE) não conseguiu viabilizar a realização da operação na data prevista. Após seguidos adiamentos, o recenseamento acabou sendo cancelado.

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No período compreendido entre os anos de 1904 e 1913 houve intenso ingresso de imigrantes no Brasil. A cifra contabilizou 1.006.617 de estrangeiros que se radicaram no país, originários de inúmeras nacionalidades.

Saiba mais sobre a imigração japonesa nas publicações Resistência & integração: 100 anos de imigração japonesa no Brasil e O vento do Oriente - Uma viagem através da imigração japonesa no Brasil

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O Código Civil promulgado em 1916 manteve sua vigência até 2002. Caracterizado pela preservação das relações sociais e patrimoniais, privilegiava um modelo específico de família, baseado no modelo do provedor/cuidadora dos filhos, com casamento indissolúvel, com filhos reconhecidos através do vínculo matrimonial.

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Após duas décadas de intervalo, é realizado o quarto recenseamento geral do país, o primeiro a também investigar aspectos relacionados às atividades econômicas.

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No terceiro episódio do podcast Censos do Brasil você vai conhecer o Censo do Centenário da Independência, ocorrido em 1920. Foi o último censo realizado antes da criação do IBGE e o primeiro a utilizar máquinas na apuração.

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As décadas iniciais do Século XX foram marcadas pelas primeiras políticas do Estado na implementação de ações de saúde, habitação, infraestrutura das cidades, mudanças na sociabilidade e nas expressões artísticas (cinema, pintura, música). Valores e modos de vida do tradicional e do moderno moldaram novas perspectivas para as relações sociais e familiares.

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Apenas no período entre os anos 1924 e 1933, 717.223 imigrantes chegaram ao país. Se quiser saber mais sobre as imigrações para o Brasil consulte a publicação “Brasil- 500 anos de povoamento”

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Fundação da Cooperativa Agrícola de Cotia: um dos mais importantes empreendimentos realizados pela comunidade de imigrantes japoneses no Brasil.

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Um novo recenseamento da população seria realizado em 1930. Contudo, as turbulências ocorridas naquele ano, que culminaram com a deposição do presidente Washington Luís e a imposição de um novo regime político, impediram a realização da pesquisa, que acabou sendo cancelada..

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Os anos 1930 marcaram uma redução abrupta da entrada de imigrantes europeus enquanto continuava a demanda por mão-de-obra no Sudeste e no Sul. As correntes migratórias internas que antes se formavam lentamente, começaram a atingir um novo patamar.

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A terceira onda de imigrantes estrangeiros (1930-1953) foi marcada por volumes bastante inferiores de entradas. Seu início foi marcado por novas chegadas de japoneses entre 1932 e 1935.

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As leis trabalhistas da Era Vagas introduziram uma fase de proteção social fortemente calcada na relação entre a ética do trabalho e a família. Nesse contexto, a figura do homem-pai provedor de família-trabalhador é central, sendo a proteção estatal sobre o trabalho das mulheres e crianças orientada para restrições que priorizassem o papel complementar feminino, enquanto mães cuidadora dos filhos e dos membros familiares.

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Considerando o Brasil como um todo, a queda sustentada dos níveis de mortalidade se intensificou a partir da década de 1930, graças, principalmente, ao maior controle das doenças infecciosas e parasitárias.

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É editado o Decreto nº 22.239, em 19 de dezembro de 1932, primeira lei que regulamentava as atividades das cooperativas.

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Criação do Instituto Nacional de Estatística (INE), entidade de natureza federativa responsável pela promoção, coordenação e orientação técnica dos serviços estatísticos nacionais.

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Código de Águas

Indústria e geração de energia tornam necessária uma legislação para regular os diversos usos da água.

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Código Florestal

O primeiro Código Florestal do Brasil foi decretado em 1934. Essa legislação foi revogado em 1965. A versão vigente do Código Florestal é de 2012.

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A queda da mortalidade representou expressivos ganhos de sobrevivência em todo o país. De 1935 a 2015, a expectativa de vida ao nascer aumentou entre 27 e 36 anos, dependendo da região. Em termos relativos, a maior variação ocorreu na Região Nordeste, onde a expectativa de vida ao nascer praticamente dobrou ao longo de oitenta anos, passando de 36,7 para 72,8 anos de vida.

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Efetiva instalação do INE e ratificação da Convenção Nacional de Estatística.

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Criação do Conselho Brasileiro de Geografia (CBG), órgão autônomo de direção superior do INE, núcleo de um sistema de coordenação dos serviços geográficos no Brasil.

O primeiro secretário-geral do CBG foi Christovam Leite de Castro.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) é renomeado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ratificando a integração entre os serviços estatísticos e geográficos.

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Início das atividades geodésicas no IBGE, com a promoção da Campanha de Levantamento Intensivo das Coordenadas Geográficas das Sedes Municipais, coordenada pelo engenheiro Allyrio Hugueney de Mattos.

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Após um intervalo de 20 anos, foi realizado o 5º Recenseamento Geral do Brasil, o primeiro após a criação do IBGE.

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Nos anos 1940, o norte do Paraná recebeu migrantes procedentes de São Paulo e Rio Grande do Sul, Minas Gerais e do Nordeste. A extensão geográfica da cafeicultura prosseguiu para áreas do Mato Grosso do Sul, Goiás e de Minas Gerais e, de maneira então incipiente, para outras faixas do Centro-Oeste e Maranhão.

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O aumento da Taxa de Fecundidade Total observado nos anos 1940 e 1950, coincide com o baby boom pós 2ª Guerra Mundial, registrado ao redor do mundo. Em 1940, a TFT era de 6,16, chegando a 6,21 em 1950.

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O censo de 1940 é o tema do quarto episódio do podcast Censos do Brasil e vai te contar sobre o primeiro recenseamento realizado depois da criação do IBGE. O país já estava há 20 anos sem censos e precisou realizar a pesquisa durante a Segunda Guerra Mundial.

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Realização dos primeiros grandes trabalhos de campo do Conselho Nacional de Geografia (CNG), as chamadas Expedições Geográficas, marcos nas atividades de pesquisa e ensino da Geografia no Brasil.

Conheça os trabalhos de campo no IBGE na publicação Expedições Geográficas

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Como resultado de uma proposta de Fábio Macedo Soares Guimarães, um dos expoentes do Conselho Nacional de Geografia (CNG), entra em vigor a nova Divisão Regional do Brasil, agregando as Unidades da Federação em 5 Grandes Regiões, com subdivisões internas.

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A lei 4737 de 1942 tratou do reconhecimento de filhos nascidos fora do casamento, permitindo o ato após a ocorrência do desquite. Em 1949, a Lei nº 883 permitiu o reconhecimento, independente da condição conjugal do pai, proibindo qualquer menção à filiação ilegítima no registro civil.

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Criação das Inspetorias Regionais de Estatística Municipal, representações do IBGE nas Unidades da Federação.

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Sob a direção do demógrafo Giorgio Mortara, foi inaugurado no Rio de Janeiro o Laboratório de Estatística, seção técnica do Conselho Nacional de Estatística (CNE) responsável pela realização de estudos e análises a partir dos dados organizados pelo IBGE.

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Realização do 6º Recenseamento Geral do Brasil, em consonância com o Censo das Américas.

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O quinto episódio do podcast Censos do Brasil vai te contar a história do único censo que aconteceu em julho. Com o slogan 'Ajude o Censo', a pesquisa de 1950 fez parte do Censo das Américas e deu prosseguimento ao período decenal, ajudando a consolidar a tradição estatística no Brasil.

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O êxodo rural atingiu a marca histórica, estimado em 7 milhões de pessoas, valor correspondente a 21% da população rural brasileira. Rio de Janeiro e São Paulo foram as cidades que mais receberam os emigrantes das áreas rurais, embora o Paraná e Centro-Oeste tenham absorvido 1,5 milhão de pessoas.

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O período a partir da segunda metade do século XX é marcado por um processo intenso de transição demográfica que se reflete nos indicadores de formação e composição dos domicílios e das famílias. Com crescimento populacional de cerca de 3% ao ano, os arranjos domiciliares cresceram em número, mas com tendência de composições mais reduzidas e diversificadas.

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Criação, dentro da estrutura do IBGE, da Escola Brasileira de Estatística (EBE), instância voltada à formação de técnicos de nível superior na área de estatística.

No ano seguinte ela seria renomeada Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE).

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Teixeira de Freitas faleceu no dia 22 de fevereiro de 1956, na cidade do Rio de Janeiro, deixando um legado de trabalho fecundo e criador.

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Realização do XVIII Congresso Internacional de Geografia, promovido pela União Geográfica Internacional, na cidade do Rio de Janeiro.

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No final dos anos 1950, com o propósito da modernização, o impulsionamento do cooperativismo recebeu forte estímulo do estado brasileiro, voltado ao desenvolvimento e inserção no mercado internacional: “As cooperativas agrícolas tornaram-se o elo entre a agricultura familiar e os sistemas modernos de produção”. (DUARTE; WEHRMANN, 2006).

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Realização do I Seminário de Estatística, organizado pela Confederação Nacional da Indústria, evento voltado à reflexão sobre o funcionamento do Sistema Estatístico Nacional e à construção de propostas visando à sua reforma.

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Realização do 7º Recenseamanto Geral do Brasil, que englobou os censos demográfico, agrícola, industrial, comercial e de serviços.

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A década de 1960 marca o início da queda da fecundidade no Brasil. Embora algumas regiões e grupos socioeconômicos específicos já houvessem iniciado esta diminuição, os níveis médios do país permaneciam altos, acima dos 6 filhos por mulher. Chamado de transição da fecundidade, este processo foi distinto entre as regiões, mas, ao longo do tempo, os diferenciais diminuíram.

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No sexto episódio de Censos do Brasil você vai conhecer a história do censo de 1960, marcado por utilizar o segundo computador de grande porte importado para o Brasil: o UNIVAC 1105, apelidado à época de 'cérebro eletrônico'.

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Na década de 1960, houve um êxodo rural estimado em 12,8 milhões de pessoas, correspondente a 33% da população rural brasileira. Esta emigração teve início nos estados mais adiantados no processo de industrialização: Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, com destaque para este último.

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Aliado à diminuição da densidade domiciliar (propiciado majoritariamente pela queda na fecundidade) observamos uma tendência de aumento no peso relativo dos arranjos com maior número de cômodos (5 ou +).

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A segunda metade do Século XX também foi marcada pela tendência de crescimento da mão-de-obra feminina. A taxa de atividade masculina ainda supera a feminina, tendo em décadas recentes o gap diminuído substancialmente, mas longe da igualdade.

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A partir da década de 1960 ocorreram rápidas transformações nos eventos relacionados à nupcialidade da população brasileira, redefinindo dos laços familiares na contemporaneidade.

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Em 27 de agosto de 1962, a Lei nº 4.121, denominada Estatuto da Mulher Casada, ampliou direitos das mulheres no âmbito da relação conjugal restringidos pelo Código Civil de 1916. Apesar de manter as mulheres em uma condição de poder desigual, representou uma conquista importante.

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Em meio a um amplo programa de reforma administrativa do governo federal, e como resultado das análises em curso desde a década anterior, o IBGE é transformado em uma fundação de direito público, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa e financeira.

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Realização da primeira edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

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Realização da I Conferência Nacional de Estatística (CONFEST) e da I Conferência Nacional de Geografia e Cartografia (CONFEGE).

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Criação da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que torna-se representante e passa a defender os interesses do cooperativismo no Brasil.

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Realização do 8º Recenseamento Geral do Brasil, o primeiro realizado após as reformas estruturais do IBGE, que se seguiram à sua transformação em fundação.

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O sétimo episódio do podcast Censos do Brasil vai trazer os fatos e curiosidades do censo de 1970, o último a não pesquisar o tema cor na história dos censos. A pesquisa também contou com a contribuição de Pelé como garoto-propaganda.

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Pela primeira vez na história moderna do país houve diminuição absoluta de população rural: de 41,6 milhões, em 1970, passou para 38,6 milhões de habitantes, em 1980. Apenas a região amazônica e o Nordeste não apresentaram crescimento demográfico negativo nas áreas rurais.

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Os deslocamentos populacionais das áreas rurais para as cidades fazem com que nesse período a população brasileira passasse ser majoritariamente urbana.

Essa mudança trouxe novas dimensões da questão ambiental, principalmente associadas ao saneamento.

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O ano de 1970 é marcado pelo maior diferencial regional de fecundidade. Enquanto na região Sudeste o número médio de filhos por mulher era de 4,5, na região Norte as mulheres tinham, em média 8 filhos. A partir desse momento, pode-se dizer que a transição da fecundidade está ocorrendo em todas as regiões brasileiras.

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Em 16 de dezembro de 1971 é promulgada a Lei nº 5.764, que define a Política Nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas.

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Realização da II CONFEST e II CONFEGE, entre 28 de novembro e 11 de dezembro. Os principais resultados foram a publicação de 14 recomendações na área de estatística, 4 na área de geografia e cartografia, além de outras 6 recomendações conjuntas.

O evento marcou o centenário do primeiro Censo Demográfico realizado no Brasil.

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Inauguração da Rodovia Transamazônica: indução da ocupação humana e do desmatamento.

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Realização do Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF), pesquisa pioneira que associou o levantamento de dados estruturados, comuns nos inquéritos estatísticos, a métodos de pesquisas qualitativas, típicos das ciências sociais.

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O IBGE inaugura a Reserva Ecológica do Roncador (RECOR), em uma área situada a cerca de 30 km do centro de Brasília. Concebida como uma unidade de conservação e pesquisa científica sobre o Cerrado, foi rebatizada, em 1978, como Reserva Ecológica do IBGE, mantendo-se a sigla original.

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Até 1976 o desquite constituía o único recurso jurídico que permitia a separação de corpos, a repartição de bens entre o casal, mas que mantinha o vínculo conjugal não permitindo aos desquitados estabelecer nova união formal.

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A adaptação da soja ao Cerrado e o início de grandes mudanças no uso e ocupação das terras da Região Centro-Oeste do Brasil.

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A Lei 6515, de 26 de dezembro de 1977, instituiu o divórcio, permitindo extinguir por inteiro os vínculos de um casamento e estabelecer um novo vínculo conjugal formal. O 'desquite' passou a ser chamado de 'separação', como etapa necessária para a obtenção do divórcio.

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Início das séries históricas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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Realização do 9º Recenseamento Geral do Brasil. Sob o slogan “O país que a gente conta”, a operação compreendeu os Censos Demográfico, Agropecuário, Industrial, Comercial e dos Serviços.

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No oitavo episódio do podcast Censos do Brasil, sobre o censo de 1980, você vai conhecer as muitas novidades aplicadas, como a investigação sobre trabalho infantil, novos mapas e acompanhamento da coleta por Telex. Nesse censo, muitos moradores receberam a visita de um recenseador que viraria uma celebridade: Pedro Bial.

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Início da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), inquérito voltado à produção de indicadores mensais sobre a força de trabalho, a partir de levantamentos realizados em domicílios brasileiros.

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O êxodo rural diminuiu significativamente, apesar de ainda atingir 10 milhões de pessoas na década. Em contrapartida, as migrações de retorno se intensificaram, embora este fenômeno já estivesse presente nas décadas de 1960 e 1970.

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Conhecida como “década perdida” (em oposição ao “milagre econômico” da década de 1970), a segunda metade dos anos de 1980 marcou o início da emigração de brasileiros, principalmente para os Estados Unidos, Paraguai e Japão.

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A década de 1980 foi o período de queda mais intensa da fecundidade no Brasil. A queda foi generalizada, ocorreu em áreas urbanas e rurais. Entre 1980 e 1991, houve redução de 1,1 filho nas áreas urbanas e redução de 2 filhos, em média, nas áreas rurais.

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No período de 1980-2010 destaca-se a tendência de aumento relativo na declaração de chefia feminina pelo domicílio, atingindo mais de 1/3 dos domicílios brasileiros. Esta declaração está majoritariamente relacionada ao peso dos arranjos monoparentais femininos, mas também se ampliou relativamente entre os domicílios com presença de companheiro/cônjuge.

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A partir dos anos 1980, algumas associações são provenientes da economia familiar e solidária, fundadas pelos movimentos sociais, como o Fundação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST.

Estas associações buscaram atender às demandas de pequenos agricultores, ou de trabalhadores rurais privados do acesso à terra e ao trabalho no campo, desenvolvendo tipos variados de organizações e cooperativas (OLIVEIRA, 2022).

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Com a Lei do Divórcio, a Guarda dos Filhos é estabelecida pelos casais, não havendo restrições jurídicas. Assim, a Guarda Compartilhada dos filhos sempre foi uma possibilidade permitida por lei, mas com resistência na sua aplicação por parte de advogados e juízes, prevalecendo a guarda materna.

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Integração ao IBGE do Projeto RADAMBRASIL, iniciativa histórica voltada ao levantamento de recursos naturais e mapeamento integrado do território nacional.

Conheça mais sobre esse importante marco das geociências na publicação Desbravar, Conhecer, Mapear

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O IBGE assume a responsabilidade sobre o cálculo das contas nacionais, que abrangem indicadores como Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita, Renda Nacional Bruta, entre outros aspectos.

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A nova Constituição traz mudanças na gestão das políticas direcionadas às cooperativas. A fase intervencionista é suprimida pela nova fase, autogestionária.

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Em 1988, a Constituição Federal Brasileira concedeu à união consensual a mesma condição de direitos do casamento civil. Desde então, não há distinção, ao menos no tratamento jurídico, entre os dois tipos de união. Ao reconhecer as relações decorrentes das uniões consensuais, o sistema legal possibilitou um tratamento mais flexível de questões que afetam a família, a conjugalidade e a filiação.

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A III Conferência Nacional de Estatística (CONFEST) teve como objetivos promover a revisão do II Plano Nacional de Informações Estatísticas e discutir a organização do Sistema Estatístico Nacional. Ao contrário das edições anteriores, não foi realizada a Conferência Nacional de Geografia (CONFEGE).

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A Lei 7.841, de 17 de outubro de 1989, revogou o art. 38 da Lei do Divórcio (1977), eliminando a restrição à possibilidade de divórcios sucessivos.

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Na década de 1990, houve diminuição dos saldos migratórios, não apenas no Nordeste, mas também em outras áreas tradicionais de emigração, como o norte e nordeste de Minas Gerais e o estado do Paraná.

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Em 1990 é promulgada a Lei nº 8.069, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, um importante marco legal na proteção dos direitos humanos e que procura dar tratamento da diversidade de relações e situações sociais e familiares aos quais crianças e adolescentes estão expostos.

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Sob o slogan “Ajude o Brasil a ter um bom censo”, foi realizado o 10º Recenseamento Geral do Brasil, que desta vez contou somente com o Censo Demográfico.

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O nono episódio do podcast Censos do Brasil vai te contar a história do primeiro censo que não foi realizado em ano de final zero desde a criação do IBGE. Você vai descobrir também o que a astrologia previu para esse censo.

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O período 1980-1991 é marcado pela diminuição da fecundidade entre as mulheres de 20 anos de idade e pelo aumento da fecundidade entre as jovens da faixa etária entre 15 e 19 anos. A mudança na estrutura da fecundidade representou um aumento da participação relativa da fecundidade das adolescentes.

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Redução em tamanho e maior diversificação em sua composição é o que tem caracterizado os domicílios e famílias no Brasil contemporâneo. Embora a composição de casais com filhos ainda seja majoritária, outros arranjos têm ganhado evidência por seus ganhos relativos desde meados do século passado, como os arranjos sem a presença de filhos.

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Em 1992, a Lei 8.560 regularizou as condições de investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento, avançando no tratamento do reconhecimento da filiação como uma questão de direito da pessoa e ampliando o debate sobre a importância da filiação completa no registro de nascimento.

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Criação do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), permitindo a construção de um importante acervo de dados sobre as empresas e outras organizações formais existentes no Brasil. O CEMPRE permitiu a substituição dos censos econômicos quinquenais por pesquisas anuais de base amostral.

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Implantação da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), com o objetivo de materializar a estrutura geodésica no Brasil e servir de ligação com as redes geodésicas internacionais.

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Realização do Censo Agropecuário, após um intervalo de 11 anos.

Para conhecer a história dos recenseamentos agropecuários veja a publicação “O Censo entra em campo”.

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Realização do I Encontro Nacional dos Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais.

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É criado o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – vinculado ao “Sistema S”. “O Sescoop é responsável pelo ensino, formação, profissional, organização e promoção social dos trabalhadores, associados e funcionários das cooperativas brasileiras” (Portal Sistema OCB, 2022).

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Realização do 11º Censo Demográfico do Brasil, com data de referência em 1º de agosto. O Censo 2000 adotou um sistema informatizado voltado ao controle e acompanhamento da coleta, que interligou em rede um computador de grande porte a centenas de microcomputadores e computadores de mão.

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No décimo episódio do podcast Censos do Brasil você vai conhecer o censo que foi revolucionado pela tecnologia e que acabou definitivamente com a digitação dos dados na apuração.

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Na virada do século, as migrações continuaram sua tendência de diminuição no país, com brasileiros menos propensos à migração interestadual. A RMSP e o eixo Goiânia-Distrito Federal mantiveram interações com o Nordeste, mas menos volumosas do que nos períodos anteriores.

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Instituído o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.

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O declínio dos níveis de fecundidade na segunda metade do século XX no Brasil foi caracterizado, em grande parte, pela queda da idade média em que as mulheres têm filhos. A partir do final dos anos 1990, há reversão da tendência de queda da idade média da fecundidade.

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Se por um lado, não se registra significativa alteração na proporção de pessoas vivendo com companheiro, por outro, destaca-se uma crescente mudança no peso relativo do tipo de união estabelecida. O casamento formal permanece importante alternativa de união e de constituição familiar, mas tem sido crescente a legitimação social das uniões consensuais, marcando sua presença em todos os segmentos sociais.

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Durante décadas, a idade ao casar no Brasil se manteve em um patamar relativamente estável. No início do século XXI, observa-se um padrão de nupcialidade mais envelhecido, principalmente considerando apenas as uniões formais.

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Pau-brasil entra na lista das espécies ameaçadas de extinção: a diminuição das áreas de Mata Atlântica e a perda da biodiversidade

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Em 2004, a fecundidade no Brasil atingiu o nível de reposição, de 2,1 filhos por mulher. Esse é o nível mínimo que garante a reposição populacional. Apesar da queda adicional e dos baixos níveis observados nos anos seguintes, a população brasileira continuou crescendo, por conta do número elevado de mulheres em idade fértil, nascidas em períodos anteriores.

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Entre 1950 e 2019, a expectativa de vida ao nascer aumentou tanto para homens quanto para mulheres, passando, respectivamente, de 45,5 e 51 para 72,2 e 78,5 anos de vida.

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Adoção no Brasil do Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas, conhecido como SIRGAS 2000. Com o progressivo alargamento de seus objetivos, em 2020 ele seria renomeado Sistema de Referência Geodésico para as Américas, mantendo-se a sigla original.

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É criada a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop). A entidade passa a responder pela representação sindical das cooperativas (Portal Sistema OCB, 2022).

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Realização do II Encontro Nacional dos Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais, que englobou três eventos de grande porte: a V CONFEST, a IV CONFEGE e o Seminário Internacional de Produção e Disseminação de Informações Estatísticas (SIEG).

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Realização do 10º Censo Agropecuário do país, em conjunto com a Contagem da População.

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A lei 11.441, de 4 de janeiro de 2007, dispensa a necessidade de ação judicial, permitindo a realização do divórcio em cartório de notas para casais que não possuem filhos menores de idade ou incapazes e sem litígio.

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A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais - INDE foi organizada com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais existentes nas instituições do governo brasileiro, de maneira que possam ser facilmente localizados, explorados e acessados para os mais diversos usos.

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Realização do 12º Censo Demográfico do Brasil, que marcou a definitiva transição das operações de uma base analógica para outra digital, implementando-se aperfeiçoamentos que agilizaram, facilitaram e expandiram a coleta de dados.

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O Censo Demográfico de 2010 incluiu, pela primeira e única vez na história deste levantamento domiciliar, questões relativas à emigração internacional de brasileiros.

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No décimo primeiro episódio do podcast Censos do Brasil você vai conhecer a história do Censo 2010. Ele ficou marcado como o primeiro censo realizado de forma 100% digital no mundo, decretando o fim dos formulários em papel. Teve também a participação da sociedade através de uma novidade: as redes sociais.

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Ao final da primeira década do Século XXI, a fecundidade no Brasil atingiu 1,9 filhos por mulher, em média. O Censo Demográfico também registrou aumento da idade média da fecundidade nessa década e queda da fecundidade entre as adolescentes. Em regimes de baixa fecundidade, o aumento da idade média em que as mulheres têm filhos é um indicativo de adiamento da fecundidade.

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Com as mudanças na captação da informação sobre relação de parentesco com a pessoa responsável pelo domicílio introduzida no Censo Demográfico 2010, outros aspectos dessa diversidade puderam ser observados, tais como, a presença de filhos que são apenas do/a responsável ou do/a seu/sua companheiro/a.

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Apesar dos ganhos expressivos de sobrevivência ocorridos no último século, persistem as diferenças nos níveis de mortalidade segundo características socioeconômicas. Em 2010, a taxa de mortalidade de adultos com nível de escolaridade baixo, residentes no município de São Paulo, era mais do que o dobro da taxa de adultos de escolaridade média.

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Início da implantação, ainda em caráter experimental, da PNAD Contínua. Já no ano seguinte a pesquisa foi implantada em caráter definitivo, abrangendo todo o território nacional.

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Desastre na região serrana do Rio de Janeiro.

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No cenário de mudanças em curso desde o final do século XIX, Século XX e início do Século XIX, a transição da fecundidade é bem representativa sobre quão intensa, rápida e multifacetada tem sido o processo de transformação da sociedade brasileira. A redução da taxa de fecundidade total tem sido o principal fator a contribuir com a diminuição do tamanho das famílias e, consequentemente, do tamanho dos domicílios.

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Em 12 de janeiro é aprovada, pelo Conselho Nacional de Imigração-CNIg, a Resolução Normativa nº 97, que dispõe sobre a concessão de visto humanitário aos haitianos que desejassem imigrar para o Brasil.

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Realização do 60º Congresso Mundial de Estatística, organizado pelo Instituto Internacional de Estatística, na cidade do Rio de Janeiro.

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Rompimento da Barragem de Fundão afetou o município de Mariana (Minas Gerais) e o Rio Doce e seus afluentes até desaguar no mar, no Estado do Espírito Santo.

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O aumento da expectativa de vida ao nascer no Brasil foi acompanhado de uma importante transformação na estrutura de causas de morte. As doenças transmissíveis, maternas, infantis e nutricionais se tornaram, em termos relativos, menos prevalentes, dando lugar a doenças não transmissíveis como neoplasias, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas, além de mortes por causas externas.

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Realização da 3º Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Geográficas, Estatísticas e Ambientais (INFOPLAN).

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No ano em que o IBGE completou 80 anos, o Brasil assumiu pela primeira vez a Presidência da Comissão de Estatística da ONU, sendo representado por Wasmália Bivar, então presidente do IBGE, primeira mulher da América Latina a ocupar o cargo em mais de 50 anos.

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A partir de 2016 é observado um crescimento intenso na chegada de imigrantes vindos da Venezuela para o Brasil.

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Realização do 11° Censo Agropecuário brasileiro, o décimo realizado pelo IBGE.

O Censo Agro 2017 foi inteiramente digital e monitorado via internet, sendo os dados coletados por meio dos Dispositivos Móveis de Coleta (DMCs), semelhantes a smartphones comuns.

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Em 24 de maio de 2017 é promulgada a Lei 13.445, também conhecida como a Nova Lei de Migração. Esse novo marco legal vem substituir a Lei 6.815 de 1980, conhecida como Estatuto do Estrangeiro.

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No Brasil, os efeitos negativos da pandemia por Covid-19 sobre os níveis de mortalidade foram substantivos. Dependendo do método de cálculo adotado, estima-se que em 2020, comparativamente a 2019, a expectativa de vida ao nascer de brasileiros de ambos os sexos tenha reduzido entre 1,3 e 1,9 anos.

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Os efeitos negativos da pandemia por Covid-19 foram proporcionalmente maiores entre os idosos. Em 2020, comparativamente a 2019, a expectativa de vida de brasileiros de 65 anos de idade diminuiu em quase todo o país, com variações maiores para homens e residentes em estados da Região Norte.

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Mudanças Climáticas: o acordo da COP27

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Realização do Censo 2022

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O último episódio do podcast Censos do Brasil vai falar do Censo 2022, desde seu planejamento, passando pelas dificuldades na coleta e chegando até os primeiro resultados.